Se você recebe a aposentadoria, paga as contas e, quando vai ver o saldo no banco, já está no vermelho. É hora de rever seus gastos. A primeira atitude, ensina o economista Marcos Silvestre, é fazer uma planilha com as despesas. “Sem enxergar não é possível enxugar”, afirma o educador financeiro. “A quantidade de itens que temos hoje em nosso orçamento familiar é 50 vezes maior que na época da vovó. Se não anotar, não vai lembrar, não vai planejar, não vai controlar. E não vai economizar!”
A “conta da poupança” é a primeira que deve ser listada e “paga” todos os meses. “Se ficar esperando o 13º, a restituição de IR e outras boladas eventuais, corre-se o risco do dinheiro chegar junto com a necessidade de realizar gastos concentrados”, diz.
Outro passo importante é se livrar de dívidas com cheque especial ou cartão de crédito, diz o economista, que implementou na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) o Programa de Reeducação e Orientação Financeira e Empreendedora. “O consumidor deve sempre priorizar o pagamento à vista, mesmo quando as lojas oferecem parcelamento em 10 vezes ‘sem juros’, que, na verdade, estão (quase) sempre embutidos.”
Também dá para fazer trocas inteligentes, como trocar a TV por assinatura por streaming (Netflix, iTunes, entre outros) ou rever o plano de telefonia celular e de internet. “Caro é tudo o que se paga e não se usa direito. Se pode pagar por algo, e vai mesmo usar, não deve cortar! Já se está pesando demais no orçamento e/ou se está aproveitando pouco… tesoura neles!”
Fonte: Instituto Mongeral Aegon











