No lugar de se preocupar em dar um brinquedo novo, que tal focar sua atenção em preparar as crianças para serem independentes financeiramente no futuro?
Através de exemplos, procure ensinar o valor das coisas; mostre que o dinheiro pode ser algo muito positivo, mas precisa de cuidados para não evaporar; ensine os pequenos a guardarem um pouquinho por vez e pensarem em metas de uso para o total guardado; e proponha começarem juntos uma jornada com mais experiências e menos coisas.
Muitas pesquisas já mostraram que quem quer felicidade de forma mais duradoura deve investir mais em experiências. Mas é preciso que adultos estimulem este tipo de comportamento nas crianças. Se você associa felicidade ao consumo, como quer que as crianças ao seu redor cresçam pensando diferente?
Não seria muito mais proveitoso começar a mostrar na rotina diária que uma boa caminhada no parque, um lanche com os amigos ou uma conversa com os avós podem gerar sensações de alegria tão boas ou melhores do que ir ao shopping comprar um brinquedo?
Além disso, existe a questão de crianças normalmente enjoarem muito fácil de qualquer coisa. Nós, como adultos, muitas vezes também enjoamos. Se nos sentimos tristes, às vezes jogamos nas compras as frustrações emocionais para compensar a tristeza, afinal “merecemos”, não é verdade?
Mas quanto tempo dura a sensação de felicidade causada por aquela bolsa ou sapato novo? Provavelmente não muito, certo? Na semana seguinte já é preciso pensar em novas formas de compensação. É um ciclo vicioso para quem costuma agir desta forma. E com isso chega o descontrole financeiro, o uso desequilibrado do cartão de crédito, as dívidas e por aí vai.
Fonte: Dinheirama










