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Em ano desafiador, a Fusesc mantém resultados expressivos

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Em 2021, os investimentos foram fortemente afetados pela pandemia e pelo cenário econômico e político do país. Apesar dos impactos, a Fusesc conseguiu rentabilizar seus investimentos de maneira prudente e segura, obtendo resultados acumulados no exercício bastante positivos – o Plano de Benefícios I fechou com retorno de 12,45%, o Plano Multifuturo I com 9,96 % e o Plano Multifuturo II, com 9,48%.

Os resultados são considerados expressivos, ocorridos num período em que o cenário de inflação alta encerrou o ano em 10,26%, medido pelo IPCA, tendo sido um percentual muito acima da meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2021. Isso criou diversas dificuldades para os investimentos e afetou negativamente o retorno de muitas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Uma inflação nesses patamares impossibilita que as aplicações financeiras no segmento de renda fixa tenham rentabilidades mais significativas e ganhos de juros reais capazes de superar a meta atuarial dos planos de benefícios administrados pela EFPCs.

Por isso, a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), líder representativa dos interesses comuns das entidades, irá apresentar uma proposta para o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), em reunião prevista para ocorrer em fevereiro, pedindo que não se considere os resultados isolados do exercício de 2021, para fins de equacionamento de déficit dos planos das entidades fechadas de previdência complementar.

Como a Abrapp projeta um déficit em torno de R$ 20 bilhões para o sistema no ano de 2021, a proposta é somar os resultados de 2021 e de 2022 em um consolidado, a ser apurado no início de 2023 para medir o equacionamento. Segundo o Diretor-Presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, acredita-se que as EFPCs conseguirão uma recuperação similar à que ocorreu em 2020, após o estopim da pandemia.

Procurando proteger os recursos dos planos de benefícios de quaisquer impactos, a Fusesc realiza seus investimentos com foco no longo prazo para o pagamento de benefícios, adotando uma política cautelosa em suas diretrizes, com aplicações em ativos de baixo risco e que apresentam boas oportunidades de rendimentos, mais seguros diante de um cenário de alta dos juros e inflação alta. Além disso, sempre que possível, a Entidade aproveita as oportunidades no segmento de renda variável realizando alocações em fundos e/ou ações que apresentam características defensivas nos momentos de crise.

Mantendo essa postura mais cuidadosa, a Fusesc aprovou no último mês de novembro/21 a Política de Investimentos dos planos de benefícios para vigorar no período de 2022 a 2026, e nelas estão descritas as diretrizes de aplicação de recursos e os riscos de mercado que a Entidade deseja correr com vistas a superar as metas atuariais dos planos e o alcance de retornos compatíveis com o cenário brasileiro.

Com a continuidade da pandemia de coronavírus, o ano de 2021 foi bastante desafiador para os investimentos de uma forma geral. Por isso, para 2022 os cenários macroeconômicos interno e externo ainda não demonstram clareza. Isso acontece, principalmente, pelos surtos de novas variantes do coronavírus pelo mundo, o que faz com que os agentes econômicos mantenham baixa confiança e cautela na tomada de decisão de investimentos.

De acordo com as pesquisas sobre as tendências de mercado para o primeiro semestre de 2022, realizadas pela Gerência de Investimentos da Fusesc, o mercado deverá estar mais atento às recorrentes pressões inflacionárias no Brasil e no mundo. Esse aumento da inflação é sentido nos aumentos dos preços de bens e serviços, ou seja, implica na diminuição do poder de compra da moeda. Assim, provoca incertezas na economia, desestimula investimentos e prejudica o crescimento econômico.

A preocupação é também com as perspectivas de retomada de produção e consequentemente do PIB caso sejam necessárias novas restrições de mobilidade decorrentes da pandemia. As elevações constantes da taxa básica de juros (Taxa Selic), promovida pelo Banco Central Brasileiro, resultam em uma perspectiva de desaceleração econômica para 2022. O que também causa uma preferência nas aplicações no segmento de Renda Fixa em relação aos investimentos de maior volatilidade e riscos.

No exterior também se observa uma pressão inflacionária recorrente, com dúvidas entre os agentes econômicos sobre o tamanho e o período em que a inflação permanecerá presente, embora grande parte dos especialistas concordem que os atuais níveis de aumento de preços são, de fato, passageiros.

Um aumento na taxa básica de juros no Estados Unidos é dado como certo ainda no primeiro semestre de 2022, o que pode impactar diretamente os investimentos no Brasil, uma vez que o Risco-Brasil deriva da relação entre retorno dos investimentos livres de risco por lá em função do retorno dos Títulos Brasileiros.

No Brasil, a questão política também deve ser marcante em 2022, com alta volatilidade no mercado financeiro brasileiro à medida que se aproximam as eleições presidenciais.

Como ficam os investimentos da Fusesc

Ano após ano, a Fusesc consegue superar obstáculos em diversas épocas nas quais o cenário econômico foi desafiador, por pensar seus investimentos sempre no médio e longo prazos.

“A Entidade atualiza constantemente seus estudos internos, faz projeções de cenários macroeconômicos e elabora pareceres técnicos para fundamentar a tomada de decisões táticas e estratégicas. Temos a tranquilidade de afirmar que Fusesc está preparada para lidar com cenários de incertezas, como foi o caso do ano que passou. Mas também temos a consciência de que o atingimento de resultados acima do mercado e das metas atuariais dos planos depende da constante vigilância sobre os cenários de mercado e a tomada de decisão tempestiva da Entidade. Sempre somos orientados pelos nossos valores corporativos nos investimentos, notadamente o zelo pela solidez dos planos, e realizamos ajustes nas carteiras de investimentos dos planos, de olho nos princípios de segurança e retorno ajustado ao risco, e completamente aderente às Políticas de Investimentos de cada Plano de Benefícios da Entidade.”, informa Carlos Eduardo Pitz, Diretor Financeiro e Administrativo da Fusesc.

 

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Aposentados e pensionistas dos planos Multifuturo I e Multifuturo II agora têm a possibilidade de alterar o regime de tributação de seus benefícios para a tabela regressiva do Imposto de Renda (IR). Essa mudança foi autorizada pela Receita Federal, conforme a Solução de Consulta COSIT nº 68, publicada em...

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