Taxa de juros no Brasil – Selic: Em dezembro/16 não houve reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil – COPOM. No seu último encontro, ocorrido em 30/11/2016, o COPOM, reduziu a taxa de juros básicos da Economia – Taxa Selic em 0,25% permanecendo em 13,75% ao ano. O próximo encontro está agendado para 11/01/2017 e a expectativa do mercado financeiro, conforme revela a pesquisa “Focus” realizada pelo Banco Central junto a Economistas e Instituições Financeiras, na última semana do ano e divulgada ao público em geral em 02/01/2017, é de que o COPOM reduzirá em 0,50% passando dos atuais 13,75% para 13,25%.
Estimativa de inflação no Brasil para 2016: De acordo com a mesma pesquisa “Focus” a expectativa, do mercado financeiro, para a inflação oficial do Governo, medida pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Ampliado), é de que o ano de 2016 feche com inflação de 6,35%, número melhor do que a pesquisa de quatro semanas atrás que era de inflação de 6,64%.
Estimativa para o PIB no Brasil em 2016:Para o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), a expectativa dos agentes econômicos, segundo a mesma pesquisa “Focus” é de queda de -3,49, um pouco pior do que a divulgado na pesquisa de quatro semanas atrás que era de queda de -3,43%.
Indicadores Financeiros do Brasil em Dezembro/2016: O mês teve 22 dias úteis e com isso a taxa de juros Selic registrou variação 1,12%. O IMA-B, índice de referência para as aplicações em títulos públicos lastreados em Notas do Tesouro Nacional, “série b” – NTN-b – registrou variação positiva de 2,91%. O IRF-m, índice de referência para as aplicações em títulos públicos pré-fixados lastreados em Letras do Tesouro Nacional (LTN) e em Notas do Tesouro Nacional, “série f” (NTN-f) teve variação positiva de 1,84%. O Ibovespa fechou em queda de -2,71% e o real se valorizou 4,05% frente ao dólar.
Estimativa de Rentabilidade das Cotas dos Planos de Benefícios em Dezembro/2016: Com os dados que já dispomos estimamos que as rentabilidades das cotas dos planos, neste mês, deverão situar-se nos seguintes intervalos:
- Planos de Benefícios I = entre 0,50% a 0,60%
- Planos Multifuturo I e Multifuturo II = entre 0,65% e 0,75%.
Rentabilidade dos planos em 2016: A rentabilidade média acumulada dos planos de benefícios no ano de 2016 foi de 12,27%, equivalente a uma rentabilidade mensal de 1,02%. O resultado alcançado ficou dentro do esperado sem gerar riscos adicionais aos investimentos. Assim procedemos no exercício de 2016, mesmo com as incertezas nos campos político e econômico que se refletiram nos preços dos ativos, nossos resultados se situaram bem acima da inflação oficial do Governo que deverá fechar o ano próxima a 6,35%.
Neste cenário, as oportunidades de aplicações se concentraram no segmento de renda fixa e, neste segmento, nas compras de papéis cujos rendimentos sejam atrelados à inflação e também aqueles vinculados aos rendimentos com base na taxa básica de juros (SELIC) que, em função das incertezas, se mantiveram bem elevados em 2016, citamos como exemplo os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
Reavaliação dos imóveis: Neste último quadrimestre de 2016 a Fusesc concluiu as reavaliações de todos os imóveis da carteira, em atendimento a Legislação vigente e a Política de Investimentos, que prevê reavaliações anuais. Observa-se, através dos laudos de avaliações em nosso poder, concomitantemente ao elevado grau de vacância dos imóveis destinados a renda (locações) uma rentabilidade negativa neste segmento de investimentos da ordem de -1,69% representando – 0,13% na cota consolidada de dezembro/16.
As diferentes rentabilidades entre os Planos de Benefícios são resultados da composição dos investimentos em carteira. As lâminas com os dados de dezembro/16, que inclui os indicadores financeiros do seu Plano de benefícios, como rentabilidade, total de investimentos e composição de carteira por classe de ativos, deverá ser divulgada na página da Fusesc por volta do dia 20 de janeiro/17, tão logo esteja completa e revisada.











